O ano 2015
começou normal. Trabalhando na escola Hilda Köetz com 7º e 8º ano ciências e no
Programa Mais Educação. Desafio que tivemos que enfrentar, alunos dos anos
iniciais todo dia na escola. Ao meio dia após o almoço, escovação dos dentes, eu
e a professora Sônia Essy ficávamos em uma sala com os alunos até às 13 horas. As
atividades neste período eram diversificadas: Jogos de memória, vídeo infantis,
músicas para dormir, contavam como estavam às oficinas do Programa Mais
Educação com as Monitoras (pontos positivos e negativos).
Este momento a fala dos educandos sobre as oficinas ministrados com as Monitoras, foi importante para analisarmos as suas habilidades. Muitos alunos se destacam
na dança, no esporte, teatro, artes, escrita, leitura, cálculos. A maioria
fazia os temas neste horário. Mas, o que chamou atenção foi quanto o almoço, a maioria
comentou, que era muito gostoso.
Tivemos
grandes desafios, alunos que devido a sua estrutura familiar, não respeitavam
as normas da escola. Fomos à busca de soluções, e graças a DEUS, muitas foram
solucionadas. Nesta investigação um
aluno que não aprendia, não ficava quieto, brigava com os colegas, não
respeitava as professoras constatou-se que tem problemas de visão (glaucoma), o
qual foi levado o conhecimento para a família, que não deu retorno. Então, entramos
em contato com o Conselho Tutelar, que agendaram consulta e está sendo tratado. O seu comportamento está mudando.
Em abril de
2015 fui trabalhar em outra escola do interior 20 horas Escola Augusto Steinhauzen em Linha bonita, Município de Toropi. As outras 20 horas trabalho na escola Hilda Köetz com o Programa Mais educação sendo uma das coordenadoras.
A
realidade entre as duas escolas são um pouco diferente. Os pais da escola de campo são mais participativos, os alunos se
interessam nos estudos, portanto, a educação é outra.
Mas, tanto na
escola Hilda Köetz quanto a Escola Augusto Steinhauzen os alunos são educados,
e, eu me realizei, gosto, sinto carinho por todos.